Meu Pai, meu ídolo
Quanta saudade do meu querido Pai, que já não está neste mundo, como não está seu sorriso.
Carrego seu nome e sua calma, não seu braço forte... de carpinteiro e, porque não, de marceneiro criativo.
Do quartinho do fundo da horta, vinha ele com cadeiras ja envernizadas, mesas, piso de banheiro, e calado, colocava em algum lugar da casa.
Lembro-me de ser eu, muitas vezes, o estreante a sentar na nova cadeira, e esperar à mesa o biscoito que mamãe fazia.
Sentia o cheiro de novo e de verniz, e a segurança de um Pai.
Uma vez todo o assoalho da casa foi trocado, e meu Pai foi o artífice da proeza.
Como esquecer quando, já encostado na cabeceira da cama, antes de dormir, ouvia música caipira pelo rádio, este rente ao ouvido, e nós, da sala, ouvíamos seu balbuciar rouco, repetindo a balada sertaneja.
Como esquecer momentos tão sagrados?
Como aqueles em que, no final da tarde, quando vinha do trabalho, e apontava no começo da rua, descíamos, nós meninos, descalços e correndo e empoleirávamos em sua bicicleta... E ele, mesmo cansado, trazia a criançada até em casa.
Como aqueles em que nos levava para comprar sapato novo, jogando o sapato velho na praia.
Como aquela vez em que recebemos nossa primeira televisão, em preto e branco, e aguardamos, em família, a exibição do repórter Esso, com as notícias da noite.
Como esquecer as "chineladas" e as surras de vara de marmelo, sempre bem merecidas.
E aqueles outros momentos...
E descanse em Paz, meu Pai!
Carrego seu nome e sua calma, não seu braço forte... de carpinteiro e, porque não, de marceneiro criativo.
Do quartinho do fundo da horta, vinha ele com cadeiras ja envernizadas, mesas, piso de banheiro, e calado, colocava em algum lugar da casa.
Lembro-me de ser eu, muitas vezes, o estreante a sentar na nova cadeira, e esperar à mesa o biscoito que mamãe fazia.
Sentia o cheiro de novo e de verniz, e a segurança de um Pai.
Uma vez todo o assoalho da casa foi trocado, e meu Pai foi o artífice da proeza.
Como esquecer quando, já encostado na cabeceira da cama, antes de dormir, ouvia música caipira pelo rádio, este rente ao ouvido, e nós, da sala, ouvíamos seu balbuciar rouco, repetindo a balada sertaneja.
Como esquecer momentos tão sagrados?
Como aqueles em que, no final da tarde, quando vinha do trabalho, e apontava no começo da rua, descíamos, nós meninos, descalços e correndo e empoleirávamos em sua bicicleta... E ele, mesmo cansado, trazia a criançada até em casa.
Como aqueles em que nos levava para comprar sapato novo, jogando o sapato velho na praia.
Como aquela vez em que recebemos nossa primeira televisão, em preto e branco, e aguardamos, em família, a exibição do repórter Esso, com as notícias da noite.
Como esquecer as "chineladas" e as surras de vara de marmelo, sempre bem merecidas.
E aqueles outros momentos...
E descanse em Paz, meu Pai!
Meu querido Avô !
ResponderExcluirquanta saudade.. uma pessoa que merece toda boa lembrança sempre !
Lindo texto Pai , de emocionar !
;]
Tá de parabéns pelo blog e pela postagem, que por sinal só nos tráz boas lembranças!
ResponderExcluirE saudade...!